quarta-feira, 20 de maio de 2015

Jesus, o incansável trabalhador (Jo 14.1-6)

Nesse trecho do evangelho de João, vemos mais um relato do Jesus que nunca para de trabalhar a nosso favor. O capítulo 13, que também apresenta o Mestre trabalhando e servindo, termina com as afirmações que Jesus em breve partiria. Por isso os primeiros versos do capítulo 14 trazem palavras de consolo de Jesus, as quais foram (e ainda são) importantíssimas para os seguidores que vez ou outra se sentirão sozinhos. O ânimo oferecido por Jesus para esses nossos momentos de solidão está justamente no fato de que Ele não para de trabalhar a nosso favor, sendo nesse trecho específico, o trabalho de preparação da morada celestial para nos acolher eternamente. Esse discurso de “vai dar tudo certo” em certos aspectos se parece com os dizeres de nossos “amigos” que não querem ter trabalho nos ajudando. Mas Jesus é sincero e sempre fala a verdade, podemos acreditar quando Ele afirma “se não fosse assim, eu vos teria dito”.
Jesus trabalhou desde o princípio da criação, estava trabalhando em seu ministério, trabalhou naquela noite do jantar da páscoa, partiria trabalhando sacrificialmente na cruz, trabalha agora na morada celestial e voltará para completar a última fase do seu trabalho, tomando seus seguidores com ele e levando-os para que não haja mais separação entre Mestre e discípulos. Ufa! Quanto trabalho nosso Senhor executa e como ficam leves as nossas cargas quando as dividimos com Ele.
Ainda que por vezes ficamos confusos como Tomé, tentando resolver sozinhos os nossos conflitos internos e externos, Jesus estende a mão e aceita mais um trabalho, levando-nos com ele ao melhor de todos os destinos.

Jesus trabalha para o nosso consolo. Foi essa a mensagem da cruz: Ele fez todo o trabalho pesado, impossível a qualquer um de nós, para agora andarmos em esperança e novidade de vida. Somente se somarmos nossas forças com Jesus, o incansável Trabalhador, superaremos a solidão e a confusão e descansaremos com Ele eternamente ao lado de Deus.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Uma aula com aplicação para toda a Bíblia

Venha aprender princípios de exegese e hermenêutica através de um estudo contextual da 2ª carta de João.
Vamos mergulhar no texto bíblico e extrair grande parte dos ensinos deixados nesses 13 versículos.
Essas técnicas ajudarão você a compreender corretamente as Escrituras.

Dia 13/06, à partir das 18h
O endereço da escola é Rua dos Vianas, 2154 - Bairro Baeta Neves - SBC


terça-feira, 12 de maio de 2015

Em que você apoia a sua fé?

Um dos mais tristes relatos de idolatria no Antigo Testamento está registrado em Êxodo 32. Nesse episódio, quando o povo construiu para si um bezerro de ouro, Moisés estava no alto do monte Sinai recebendo de Deus as instruções e os mandamentos da Lei que regeria o povo israelita até a vinda do Messias. Moisés permaneceu 40 dias no monte e o povo imaginou que ele havia desaparecido, por isso pediram a Arão, o irmão de Moisés e segundo na liderança do povo, que construísse uma imagem de um deus para que todos o adorassem.
Não por acaso Arão construiu um bezerro. Foi com o sangue de animais que os primogênitos dos hebreus foram poupados da morte quando Deus enviou a última praga sobre o Egito (Ex 12). O cordeiro usado no Egito como símbolo profético do sacrifício de Cristo, tornou-se instrumento de idolatria. Que triste!
Trazendo essa questão para nossos dias, vemos um mundo religioso cada vez mais idólatra. A chamada igreja protestante (evangélicos em geral) que se gabou por séculos de não ser idólatra como seus antigos modelos da igreja romana, hoje se vê mergulhada numa onda pagã de símbolos e objetos para estimular a fé de seus seguidores.
Tijolinhos, lenços, meias, fronhas de travesseiros, óleos, miniaturas da arca da aliança, saquinhos de areia, pétalas de rosas, frascos de água do rio Jordão... são apenas alguns dos muitos objetos que a igreja pagã protestante tem utilizado como alicerce de fé para seus adeptos.
E você, onde tem apoiado a sua fé?
O escritor da carta aos hebreus nos ensina com toda a inspiração divina a “fitar os olhos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé...” (Hb 12.2). Quem apoia sua fé em símbolos é como uma criança que precisa da Lei para andar no caminho de Deus (Hb 10.1; Gl 3.23ss). Porém o Pai nos chama para sermos adultos, não olhando através de símbolos, mas através de Seu próprio Filho, o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser (Hb 1.3).

“...deixemos de lado todo o embaraço que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que está proposta, fitando os olhos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé...” (Hb 12.1-2a).